Gênero: Comédia
Data: 15 a 17/Abril
Duração: 1 horas 10 minutos
Diretor: Marcus Alvisi
Atores: Luiz Fernando Guimarães
Classificação Etária: 14 anos
Bilheteria: Inteira: R$90,00 | Meia-Entrada: R$45,00
Ministério da Cultura e Renner
APRESENTAM
Luiz Fernando Guimarães
em
“O Impecável”
Espetáculo mostra toda versatilidade do ator na
interpretação de oito personagens.
Um ator, um salão de beleza e oito personagens de tirar o
fôlego. Em “O Impecável”, o público é transportado para uma tarde de sábado na
Zona Sul do Rio de Janeiro, onde conhece uma turma com histórias nada
convencionais para contar. Dando vida a todas elas está Luiz Fernando
Guimarães, que não precisa de mais do que um palco mobiliado com uma bancada e
uma cadeira com secador de cabelo para arrancar boas risadas da plateia.
Durante o monólogo, o salão Impecável Beauty recebe pessoas
com muitos vícios, poucas virtudes e ótimas histórias. Seus funcionários são
personalidades no mínimo exóticas: Seu Francisco, o faxineiro, é um evangélico
fervoroso e trabalhador. Já Ednardo, o atendente que deveria dar as
boas-vindas, não passa de um preguiçoso que tenta se dar bem enganando a patroa
no horário de serviço. Chanderley é a responsável pelas unhas dos clientes, mas
parte de sua renda vem de “serviços extras” prestados nas madrugadas em
Copacabana. O cabeleireiro Guido vive se gabando dos inúmeros diplomas e de toda
sua masculinidade, enquanto Serginho – que não cansa de se autodenominar um hairstylist de
mão cheia – passa mais tempo inventando cortes de cabelo inusitados do que
realmente atendendo a clientela.
Pelos cuidados dos funcionários passa o Dr. Ivan, um psicólogo
boa praça que começou a ser mais vaidoso depois de sofrer a vida inteira com os
apelidos ligados à sua aparência nada exuberante. O estabelecimento também
recebe Rodolfo, o solteirão que chega para levar a mãe para dar uma repaginada
no visual e fica tempo suficiente para trocar dois dedos de prosa com os
profissionais. A dona do local, Eleonora, é outra figura nada comum: ex-miss,
pouco liga para seu empreendimento, fruto do dinheiro herdado do ex-marido.
No espetáculo, ator, luz e música servem ao primeiro texto
não-musical de Charles Möeller e Claudio Botelho. Em um teatro sem enfeites,
Marcus Alvisi assina a direção do monólogo apresentado em um cenário que traz
apenas o essencial para dar o clima de burburinho característico dos salões de
beleza.
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